SCHMITZ, Adhara Azevedo et al.. O impacto da musicoterapia em idosos com demência. Anais do X CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2023. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/102345>. Acesso em: 23/12/2024 06:03
Introdução. A demência é um distúrbio que diminui cognição, podendo afetar o aprendizado, a memória, a linguagem e a percepção. O tratamento farmacológico tem pouco efeito notável para os sintomas, sendo necessárias outras terapias para tardar o processo. A musicoterapia é o uso da música para que haja manutenção da saúde física e mental, capaz de trazer melhorias na fala, na memória, na qualidade de vida. Objetivo. Evidenciar a musicoterapia como prática médica integrativa para a melhora dos pacientes com demência. Metodologia. Compreende um estudo de revisão da literatura, associando os descritores: “Dementia AND Music Therapy AND Treatment” na base de dados da MEDLINE/PubMed, encontrando 105 artigos, selecionando 20 artigos. Discussão. A música consegue regular o humor, trazer memórias, melhorar o contato com pessoas e conter sentimentos como solidão, efeitos da sua influência no sistema nervoso e neuroendócrino. A musicoterapia traz benefícios para os pacientes, afiando a fluência verbal e reduzindo a ansiedade. Foi documentado que reduz a agitação e apatia, e que, com os demais efeitos, resulta na melhora da qualidade de vida. Além disso, melhora a memória e linguagem dos pacientes que apresentam doença de Alzheimer (DA) leve e ajudou a reduzir os sintomas psiquiátricos e comportamentais dos indivíduos com DA avançada. O resultado foi sustentado pela hipótese de que os estímulos de áreas responsáveis pelo processamento da música conseguem otimizar memória e concentração. Esse efeito pode ser levado à longo prazo se a terapia for contínua e duradoura. Conclusão. Buscou-se revisar as evidências recentes sobre a musicoterapia na saúde de idosos com algum nível de demência. Pode-se ressaltar a importância da técnica não medicamentosa que influi na melhora do bem-estar emocional, cognitivo e mental. Ademais, aspectos como linguagem e comportamento foram considerados nos estudos analisados de maneira que a terapia pela música, obtivesse desfechos positivos.