A depressão vem sendo um problema de saúde pública, não apenas no Brasil, mas no mundo. Apesar de ser bastante associada ao público jovem, a classe idosa é a que se destaca liderando os percentuais. A doença atinge cerca de 13% dos idosos entre 60 e 64 anos. Estima-se que os sintomas depressivos afetem mais de 260 milhões de pessoas ao redor do mundo. O objetivo do trabalho é identificar o papel do enfermeiro na descoberta precoce e na prevenção das manifestações clínicas da depressão no público idoso. Caracterizou-se por ser um estudo descritivo, de natureza qualitativa, através de revisão bibliográfica, onde foram pesquisados 8 artigos nacionais e internacionais nas bases de dados do Scielo, BVS Brasil, PubMed. Como resultados, foi obtido que as manifestações depressivas nas pessoas idosas é uma problemática na qual se desenvolve em torno de problemas sociais, até problemas domiciliares. O sexo feminino tem um maior destaque no que se diz respeito a depressão, pois, as mulheres estão mais isoladas socialmente, e o desgaste em sua fisionomia corporal com o passar do tempo também pode ser um agravo. A literatura mostra que a depressão na pessoa idosa está ligada, na sua grande maioria, a viuvez, a perda do contato social, o abandono familiar, falta de renda, a institucionalização do idoso, e a improdutividade. Com a pesquisa foi possível identificar os fatores sociofamiliares que levam ao adoecimento psíquico da pessoa idosa, e que o acompanhamento da enfermagem na atenção básica, e em instituições de longa permanência são essenciais para o desenvolvimento de meios que evitem o começo de uma possível depressão, sendo assim, levando a um processo de saúde e bem-estar da pessoa idosa.