A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caracteriza-se por uma insuficiência respiratória aguda, associada por diversos fatores, incluindo o SARS-COV2 (vírus da covid-19), prevalente nos idosos devido à imunossupressão do sistema imune, idade avançada, diabetes e aspectos socioeconômicos. Ademais, a fisiopatologia deste distúrbio em idosos associada à COVID-19 consiste na infecção do vírus. Diante do quadro, medidas preventivas são discutidas, como a imunização, higiene pessoal e o distanciamento social. Dessarte, este estudo teve como objetivo analisar a SRAG em idosos acometidos pela COVID-19 e suas complicações. Sendo assim, foi realizada uma pesquisa bibliográfica por meio de consultas à base de dados eletrônicos, como SciELO, portal de eventos da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Development Society Research Journal, Brazilian Journal of Development e Boletim Informativo do Governo da Paraíba, sendo selecionados textos datados de 2020 a 2023 com base nos critérios de inclusão e exclusão. Outrossim, verifica-se que tal doença é um impasse na saúde pública, visto que acomete à faixa etária senil de forma que apresentam dispneia, hipoxemia, infiltrados pulmonares e comprometimento da ventilação pulmonar. Com isso, o tratamento preconizado para a SRAG se estabelece com os seguintes critérios: saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente e/ou taquipneia, hipotensão e piora no quadro clínico. Consequentemente, deverá ser administrado antiviral Oseltamivir durante 5 dias, buscando efeito contra o patógeno presente na síndrome. Dessa forma, é de suma relevância o diagnóstico precoce por meio do monitoramento periódico realizado pela equipe multidisciplinar, assim como o controle de comorbidades e estilo de vida (tabagismo e etilismo). Isto posto, destaca-se ainda o manejo individualizado nos idosos cardiopatas, pois esse grupo está integrado na faixa de risco grave. Logo, conclui-se que medidas de prevenção e controle da SRAG em idosos devido o COVID-19 são indispensáveis para reduzir comprovadamente à morbimortalidade do paciente acometido.