A esquizofrenia se caracteriza como um transtorno de personalidade, no qual apresenta como sintomas a alteração do contato com o mundo real, permanentemente preso a psicose que sejam elas auditivas ou visuais, de caráter de perseguição, de grandeza, delírios, emoção prejudicada, senso crítico e juízo de valor. A fase de envelhecimento provoca mudanças biopsicossociais para o idoso então muitas vezes essa população torna-se vulnerável para o desenvolvimento de transtornos mentais sendo a esquizofrenia um dos mais comuns, abarcando um conjunto de sintomas relacionados à distorção de pensamento e percepção de si mesmo e da realidade externa, assim como alterações no comportamento. Este trabalho objetiva de forma descritiva elucidar o surgimento de sintomas da esquizofrenia no envelhecimento e sobre como isso pode gerar danos na vida do idoso. Para tal, foi realizada uma revisão bibliográfica na Scientific Electronic Library Online (SCIELO), utilizando as palavras chaves "Esquizofrenia” e "envelhecimento” Importante ressaltar que esse procedimento foi feito de forma mais ampla e não de forma mais delimitada de acordo com a temática escolhida. Enquanto resultados destaca-se que a esquizofrenia se caracteriza pela presença delírios e alucinações comportamento desorganizado e sintomas negativos como embotamento afetivo e a perda da capacidade social e essa patologia atrelada a questões do envelhecimento nota-se que o transtorno de esquizofrenia tem sua prevalência e aparecimento nas fases iniciais mas que também de maneira tardia tem seu desdobramento na terceira idade uma vez que tendo como influência o aparecimento de quadros demenciais e outras questões que estão pertinentes na fase da velhice e que e suas implicações no qual fatores tanto físicos quanto psicossociais podem influenciar no surgimento da esquizofrenia em idosos. Conclui-se que um tratamento multidisciplinar é importante para possibilitar uma melhor qualidade de vida, autonomia e um envelhecimento que proporcione bem-estar para esse idoso.