A vacinação contra a Covid-19 iniciou cerca de um ano após a disseminação da doença. Por ser considerada uma população vulnerável à forma grave, com números alarmantes de óbitos provocados pela Covid-19, os idosos foram priorizados desde as primeiras aplicações das vacinas. Com o êxito da cobertura vacinal neste público, faz-se necessário explorar o uso e a capacidade de eficácia das vacinas após o recebimento do imunizante. Para tal, este estudo traz como objetivo: investigar aspectos relacionados ao uso e eficácia das vacinas contra a Covid-19 na população idosa, divulgados na literatura nacional e internacional. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e nas bases de dados: LILACS, SciELO, CINAHL e Web Of Science, por meio dos descritores: COVID-19 AND Vacinação OR Vacinas contra COVID-19 AND Eficácia e COVID-19 AND Vaccination OR COVID-19 Vaccines AND Efficacy AND Aged. Após seguir os critérios de elegibilidade para a seleção dos estudos, alcançou-se uma amostra final composta por quatro artigos, de diferentes nacionalidades, que exploraram o uso e a eficácia das vacinas: Moderna (mRNA-1273), Pfizer-BioNTECH (BNT162b2) e Oxford/AstraZeneca (ChAdOx1 nCoV-19), aplicadas em idosos. O imunizante Moderna (mRNA-1273) obteve destaque com percentual de eficácia geral entre 93,2% e 99,1%, seguido da Pfizer (BNT162b2) com 91,3% a 98,7% e AstraZeneca (ChAdOx1 nCoV-19) de 66,7% a 83,5%. Quanto a eficácia na prevenção da mortalidade destaca-se o imunizante AstraZeneca (ChAdOx1 nCoV-19), com resultados de até 100% de proteção, a vacina Moderna (mRNA-1273) variou de 99,8% a 100% e Pfizer (BNT162b2) de 99,7% a 100%. As vacinas apresentaram altas taxas de eficácia, seja na eficácia geral ou na eficácia na prevenção da mortalidade entre idosos, no entanto, salienta-se a necessidade de doses de reforço para constante garantia da proteção contra a doença.