Introdução: A desnutrição no ambiente hospitalar é bastante destacada na literatura, pois está relacionada com maior incidência de complicações e atraso na recuperação. A desnutrição hospitalar em idoso estar associada à doença de base, polifarmácia, depressão e pode resultar em maior morbimortalidade. A avaliação nutricional completa é de grande importância para o acompanhamento nutricional adequado, métodos como: IMC, adequação da circunferência do braço, e exames laboratoriais como albumina, ajudam a identificar a desnutrição e iniciar o tratamento nutricional apropriado. Objetivo: Associar o risco nutricional com parâmetros antropométricos e bioquímicos em idosos. Metodologia: Estudo observacional realizado em idosos na enfermaria de clínica médica do Hospital Miguel Arraes, de janeiro de 2016 a dezembro de 2017. Foram avaliados o risco nutricional através da triagem NRS-2002, IMC no momento da admissão hospitalar, adequação da circunferência do braço e exames bioquímicos. O banco de dados foi construído e analisado no SPSS versão 13.0. O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa com seres humanos da UFPE. Resultados: Foram avaliados 389 idosos, 54,2% do sexo masculino, a idade média foi de 73,9 anos. 71,7% dos pacientes apresentaram risco nutricional, através da NRS-2002. Quando realizada a razão de prevalência, verificou-se que, tanto em homens quanto em mulheres, as variáveis como IMC e %CB de eutrofia apresentaram maior correlação com o risco nutricional, enquanto apenas no sexo feminino o risco nutricional também apresentou hipoalbuminemia. Conclusões: Conhecer o estado nutricional dos pacientes e o acompanhamento nutricional adequado e com uma frequência protocolada oferta melhores condições durante o internamento e dessa forma menores complicações e menor risco de morbimortalidade.