O processo de envelhecimento humano é caracterizado pela perda acelerada de massa óssea e massa muscular, associadas ao Índice de Massa Corporal (IMC) da população. Ambas se destacam por suas mudanças fisiológicas, que ocasionam alterações na composição corporal, acarretando a redução de peso e o desenvolvimento das doenças osteoarticulares que afetam a qualidade de vida do idoso. Sendo assim, é importante investigar se há relação entre o IMC e os componentes da composição corporal. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar a associação entre a massa óssea e o índice de massa corporal de mulheres adultas e idosas participantes do Programa Master Vida da Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco. A amostra é composta de 135 mulheres entre 45 e 91 anos de idade, praticantes de hidroginástica e mat pilates, participantes de um programa de extensão da Universidade de Pernambuco (UPE) no bairro de Santo Amaro, na cidade do Recife. Foram obtidas as medidas de massa corporal e estatura para o IMC, a massa óssea foi quantificada pela Absorciometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA). Os resultados apontaram que a massa óssea dos MMII apresentaram associação positiva com o IMC nos quartis etários Q2 (r=0,351 p=0,04), Q3 (r=0,319 p=0,04) e Q4 (r=0,405 p=o,01). Essa relação indica que nas participantes do programa, quanto maior a massa corporal maior o conteúdo ósseo de MMII, sendo no Q4 uma associação mais forte. Assim, apesar do IMC elevado ser um fator de risco, observa-se uma maior capacidade de preservação do conteúdo ósseo na amostra selecionada.