Hoje em dia, muitos educadores buscam fazer de suas aulas momentos de aprendizados em que os alunos possam se inserir dentro do processo de aprendizagem, isto é, um ensino que tenha relação com a vida do educando. A área da história também não foge a essa regra e cada vez mais os professores-historiadores, buscam respostas para a questão: como tornar o ensino de história mais atrativo e de sentido para o aluno? Várias respostas podem surgir, mas uma em especial é o que será tratado neste artigo: o uso da história local através da história de vida de mulheres idosas do campo. As narrações a partir de suas memórias (destas mulheres idosas) podem ser úteis para que o professor possa trabalhar o ensino de história local. Objetivo ainda realizar um recorte buscando trabalhar a história das práticas de ensino da zona rural de Cabaceiras-PB. Ou seja, mostrar que as histórias dessas professoras aposentadas ao relatarem sobre como se dava a educação, qual a estrutura da escola, como os alunos aprendiam, etc., pode fazer com que os alunos se identifiquem com a história de sua própria localidade vendo as diferenças e semelhanças da educação ontem e hoje. Esta pesquisa não é um relato de experiência, mas pode ser entendida como uma proposta de ensino de história que seja mais diferente do que está proposto nos livros didáticos. Este trabalho é fruto de pesquisas realizadas para o projeto de Pibic intitulado: Projeto Mulheres no Campo e Suas Histórias de Vida: Práticas Educativas, Identidade e Memória, orientado pela professora Dr. Patrícia Cristina Aragão Araújo. Para realiza-la foi utilizada a metodologia da História Oral através da entrevista semi-estruturada. Foram utilizados textos que dissertassem sobre História Oral, memória e ensino de história local.