O idoso possui suas peculiaridades e a sua fragilidade é considerada como uma síndrome multidimensional. A velhice não é uma doença, é uma fase e etapa da vida com valores próprios, em que ocorrem modificações no indivíduo. Nesta fase as doenças crônicas não transmissíveis, geralmente são presentes, requerendo tratamento longo, contínuo e oneroso, levando a internação hospitalar. A alta prevalência de internação hospitalar entre idosos com doenças cardiovasculares (DCVs) e respiratórias são determinantes acerca de diagnóstico precoce, com prescrições adequadas para o idoso, além de enfermeiros bem capacitados no que tange a medicamentos. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar a casos de sobreposição medicamentosa de medicamentos cardiovasculares apenas e medicamentos cardiovasculares com outras medicações e medicações não cardiovasculares, na prescrição de idosos com DCVs na clínica médica de um hospital universitário. Trata-se de um estudo não-experimental, analítico e exploratória de método quantitativo, realizado a partir das prescrições nos prontuários dos idosos. A amostra foi composta por 21 idosos com diagnostico médico de DCVs, no período de 2016-2017. Destes com prevalência do sexo feminino com DCVs com idade entre 60 a 64 anos. A hipertensão arterial sistêmica foi evidente em ambos os sexos, seguido do infarto agudo do miocárdio. Pode-se observar nesse gráfico o alto índice de pacientes que sofrerem sobreposição medicamentosa (76%). A pesquisa originou a necessidade de uma renovação na estratégica do aprazamento dos medicamentos para idosos, especificamente aos cardiopatas, destacando às responsabilidades dos enfermeiros com relação às medidas para reduzir a prática de aprazamento de medicamentos. Acredita-se que esta prática revisada, trará maiores benefícios dos fármacos sendo cardiovasculares ou não, evitando efeitos adversos na população idosa.