No Brasil, estima-se que até 2070 a população idosa representará mais de 35% do total da população, ultrapassando crianças e adultos jovens. Entretanto, com o aumento da população idosa, observa-se a progressão de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), atrelado ao consumo de alimentos processados e ultraprocessados. De acordo com o Protocolo de Uso do Guia Alimentar para a Pessoa Idosa indica que essa população troca constantemente as principais refeições por alimentos como pães, refrigerantes, biscoitos doce e salgado, salsichas e embutidos. Visando isso, este trabalho tem como objetivo, avaliar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados por idosos e descrever as consequências dessa alimentação para à saúde. Este estudo constitui-se de uma revisão da literatura do tipo narrativa com abordagem qualitativa, no qual se realizou uma consulta por artigos científicos e documentos oficiais, selecionados através de busca no banco de dados do PubMed, Periódicos Capes e SciELO, obtendo um total de 15 resultados, do qual 8 foram selecionados para a análise, o critério para a escolha desses estudos foram artigos em português e inglês, entre os anos de 2018 a 2023. A qualidade da alimentação é fundamental para promoção da saúde, prevenção de doenças e controle de enfermidades, entretanto, o panorama atual aponta um aumento exponencial no consumo de alimentos processados e ultraprocessados, como refrigerante, hambúrguer e biscoito recheado, entre os idosos, pela praticidade, palatabilidade e conveniência. Esses alimentos são nutricionalmente calóricos, repletos de gordura saturada, carboidrato refinado e sódio, acarretando doenças como diabetes, hipertensão, doença cardiovascular e obesidade.