O envelhecimento é uma jornada universal, no entanto, a experiência de cada indivíduo é moldada por variáveis como ambiente, cultura, hábitos alimentares, valores e escolhas pessoais. À medida que envelhecemos, nosso estilo de vida, comportamento e perspectivas tornam-se marcadores cruciais para decisões que promovem a saúde. A premissa é que o autocuidado emerge como uma ação consciente devido ao desejo de prolongar a vida e alcançar uma qualidade superior de existência. O Brasil e o mundo testemunharam um aumento no envelhecimento populacional. Essa característica, conhecida como "geriatrização" da sociedade, carrega consigo um significado social profundo, pois está intrinsecamente ligado à melhoria da qualidade de vida e ao prolongamento da longevidade. Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada no segundo semestre de 2023, utilizando como apoio as bases de dados SCIELO, LILACS, BVS e MEDLINE utilizando como descritores “idoso”, “auto Cuidado”, “promoção da saúde” e “saúde do idoso”. A partir dos dados coletados foi observado que explorar o contexto domiciliar e os diversos recursos da assistência em saúde para promover a aplicação de abordagens educacionais abrangentes, que envolvem diversas disciplinas e se concentram nos idosos é de suma importância. Nesse sentido, o objetivo do trabalho é examinar a literatura acadêmica sobre o autocuidado em pessoas idosas, onde foi realizado uma análise dos artigos entre os anos de 2005 e 2014. Os resultados levaram à identificação de duas categorias distintas: Autocuidado para um envelhecimento saudável; Autocuidado e gerenciamento de doenças crônicas na terceira idade. Sugere-se, desse modo, uma implementação de iniciativas para incentivo ao autocuidado por meio de intervenções educativas multidisciplinares, bem como a participação em grupos sociais que reforcem a autonomia e a independência, promovendo um processo de envelhecimento saudável.