Introdução: O envelhecimento populacional, resultado de melhora nos indicadores de saúde pública, contribuindo para o aumento da expectativa de vida. A população idosa apresenta maior prevalência multimorbidades e incapacidades, fazendo com que procurem os serviços de saúde com maior frequência. O acesso é definido tanto pelas necessidades de saúde, quanto pela demanda, à oferta e o uso desses serviços. Podendo ser influenciado, dentre outros fatores, pelas condições sociodemográficas em que esses idosos estão envolvidos. Objetivo: Objetivou-se analisar a associação entre as características sociodemográficas e dificuldade acesso aos serviços de saúde em idosos no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal quantitativo, que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Utilizou-se amostra com 22.728 idosos do Brasil. Resultados: Encontrou-se prevalência de dificuldade de acesso, quando submetidos ao teste de hipóteses, o valor p, em residentes de zona urbana (14,2%, IC95%: 13,3-15,1%, valor p: 0,0006) e na região sul e norte apresentaram as maiores dificuldades de acesso sendo 14,9% (IC95%: 13,3-16,7, valor p: 0,091) para ambas. Conclusão: Conclui-se, portanto, que os achados dessa pesquisa concordam com outros estudos disponíveis na literatura. Refletindo de forma negativa para o bem-estar e qualidade de vida dessa população que necessitam de um cuidado mais integral e resolutivo. Fazendo-se necessário a criação de políticas intersetoriais que proporcionem aos idosos, um melhor acesso aos serviços tendo em vista os determinantes sociais.