O envelhecer é um processo natural pelo qual todos os seres vivos passam e nele ocorrem alterações e modificações fisiológicas irreversíveis e inevitáveis no corpo e mente dos sujeitos. A qualidade do envelhecimento está relacionada diretamente com a qualidade da vida transcorrida da pessoa. Isto posto, o presente artigo objetivou investigar os fatores biopsicossociais que envolvem o viver da população albina e os determinantes para um envelhecimento saudável. Realizou-se uma revisão de literatura, por meio da busca de artigos científicos nas bases de dados Portal de Periódicos CAPES, PUBMED/MEDLINE e Scientific Electronic Library Online (SciELO). O total de artigos selecionados foi de 77, somadas das três bases, dos quais quatro eram duplicatas e logo o resultado foi 73 artigos. A literatura revela vulnerabilidades das pessoas com albinismo em relação a dificuldade de acesso à serviços de saúde especializados, elevada incidência de neoplasias malignas de pele e desigualdades e preconceitos sociais. Na área das ciências sociais de saúde, as questões vividas por pessoas com albinismo suscitam a necessidade de compreendê-las em sua singularidade, impossibilidades, possibilidades e os limites da condição de enfermidade, em especial, suas necessidades e expectativas para o envelhecer. A partir desse conhecimento, é preciso pensar em propostas de ação quer sejam políticas, sociais e econômicas, mas, sobretudo, efetivas de forma a impulsionar o poder público para que sejam realizados estudos quanto a novos protocolos de atendimento e políticas públicas, buscando otimizar o bem-estar, a saúde e o envelhecimento de qualidade das pessoas com albinismo.