Introdução: O transplante renal apesar de ser considerada a melhor terapêutica para a doença renal crônica em estágio terminal, os pacientes podem desenvolver diversas complicações clínicas, metabólicas e nutricionais que são predispositores de maiores riscos de perda do enxerto renal e de mortalidade, correlacionado com a má adesão aos tratamentos medicamentosos e da terapêutica dietética. Assim, os pacientes pós-transplantados em período tardio com complicações e internações hospitalares prolongadas costumam apresentar resistência e baixa ingestão alimentar conforme a dietoterapia preconizada, necessitando analisar a aceitabilidade alimentar desses pacientes de acordo com o que é ofertado. Método: Tratou-se de um relato de caso do tipo observacional descritivo. Resultados: O cumprimento adequado das recomendações de 25-35 quilocalorias por quilo por dia e de 1,2 a 1,5 gramas de proteína por quilo por dia de alimentos de teor qualitativo e quantitativo em conformidade com os parâmetros de uma alimentação adequada, além do controle hídrico ajustado conforme a diurese residual para doentes renais crônicos em tratamento dialítico e transplantados mostrou-se eficiente em estabilizar quadro sintomatológico apresentado e no controle de taxas glicêmicas em ambiente hospitalar, sendo coadjuvante na eficácia da terapia hemodialítico. Dessa forma, necessita-se de um adequado manejo clínico multidisciplinar correto tanto no efeito dos imunossupressores necessários quanto na redução da prevalência das complicações metabólicas e destes sintomas gastrointestinais referidos. Conclusão: Conforme as intervenções multidisciplinares ofertadas, associando com prevalência das complicações metabólicas e nutricionais, verificou-se o controle eficaz da função renal e do balanço hídrico decorrente do quadro infeccioso de repetição relatado, além do manuseio dietoterápico com alimentação individualizada e suplementação especializada.