O risco de em queda idosos é um problema de saúde pública, tendo como associação os seguintes agravantes e fatores de risco: queda (75,9%), atropelamento (9,6%), trauma direto (5,4%) e Acidente Automobilístico (3,8%). Na análise, foi observado que o gênero feminino, a falta de um cuidador, medicações de uso crônico e problemas auditivos elevaram consideravelmente o trauma como consequência de queda, além de idosos com problemas visuais e condições socioeconômicas desfavoráveis. Dessarte, este estudo teve como objetivo analisar o risco de queda em idosos e os fatores desencadeantes. Sendo assim, foi realizada uma pesquisa bibliográfica por meio de consulta à base eletrônica SciELO, sendo selecionados textos datados de 2000 a 2021 com base nos critérios de inclusão e exclusão. Diante desse panorama, pode-se discutir como determinante para a ocorrência de trauma em idosos vítimas de queda, a formação cultural e social do cuidador, além do seu engajamento com a equipe multiprofissional da unidade de saúde e família, uso contínuo de medicamentos de tratamento a longo prazo, principalmente anti-hipertensivos, por estar associado a atenção, respostas motoras e pressão arterial, e psicoativos. Outrossim, constata-se que os traumas devido queda nos idosos não é somente uma questão de infraestrutura, mas sim uma questão socioeconômica, pois foi identificado que indivíduos com nível de escolaridade incompleto e renda até 3 salários mínimos impediam que as pessoas em faixa etária senil realizassem atividades instrumentais da vida diária. Ademais, foi observado que a prática de exercício físico não era comum na rotina dos idosos, tal elucidação explica o tônus muscular reduzido geralmente em vítimas de queda. Logo, evidenciou-se que o risco de trauma depende de uma gama de determinantes. Diante disso, cabe ao profissional de saúde orientar o idoso ou o respectivo cuidador sobre como evitar os riscos de queda.