Tendo em vista o impacto do prognóstico das doenças crônicas neurodegenerativas para o idoso e sua família, faz-se necessário a implementação de práticas de cuidado paliativo desde o momento do diagnóstico, sendo a estimulação cognitiva uma ferramenta de cuidado que retarda o declínio das funções cognitivas e consequentemente melhora a qualidade de vida desses indivíduos. Existem diversas práticas de estimulação que tem como finalidade melhorar e/ou preservar funções cognitivas e executivas como memória, orientação, atenção, linguagem, no qual podem ser desenvolvidas de forma individual e/ou em grupo. O estudo tem como objetivo identificar a importância da estimulação cognitiva no cuidado paliativo de idosos com doenças crônicas neurodegenerativa. Consiste em uma revisão de literatura realizada nas bases de dados: LILACS, MEDLINE, CINAHL, EMBASE e SciELO, por dois revisores de forma independente através do aplicativo web Rayyan, tendo como critério de elegibilidade estudos no idioma português, inglês e espanhol, publicados entre os anos de 2015 a 2022, com pessoas em idade superior a 60 anos que apresentam déficit de cognição e diagnóstico de doença crônica neurodegenerativa. Os principais termos de busca utilizados foram: Cuidados Paliativos, cognição, Estimulação Cognitiva, Idoso. Os estudos indicam que idosos submetidos a estimulação cognitiva apresentam melhora na cognição preservada e estabilidade nas funções afetadas. Além disso, é possível identificar uma melhora clínica também em sintomas emocionais, promovendo maior qualidade de vida para o indivíduo e família.