O aumento significativo do número de idosos institucionalizados em vários países tem despertado atenção para o contexto de vida desses indivíduos, que influencia diretamente sua qualidade de vida e saúde mental. O presente estudo tem como objetivo compreender os efeitos da vivência no contexto de instituições de longa permanência na saúde mental da pessoa idosa. Para tanto, realizou-se uma revisão integrativa por meio da busca nas bases de dados: LILACS, Medline e Index Psicología Periódicos, utilizando os descritores “Idoso”, “saúde mental” e “Instituições de longa permanência”. Foram utilizados como critérios de inclusão: publicações dos últimos cinco anos, artigos quantitativos, em português, espanhol e inglês, pesquisas realizadas em instituições de longa permanência e pesquisas aferidas como relevantes. Foram adotados os seguintes critérios de exclusão: dissertações, livros, teses, capítulos de livro, cartas de conferência, jornais, protocolos, revisões de literatura e artigos qualitativos. Após a análise criteriosa dos estudos, oito estudos foram selecionados para compor a amostra. De acordo com os resultados obtidos, os estudos nacionais e internacionais indicam que a vivência em Instituições de longa permanência contribui para os agravos em saúde mental da população idosa, favorecendo o aparecimento ou a intensificação de sintomas de depressão e prejudicando a qualidade de vida, especialmente entre aqueles que apresentam outras dificuldades como incontinência urinária, qualidade de sono ruim e declínio cognitivo. Fatores como a solidão, o distanciamento familiar, a falta de liberdade de escolha e de lazer atuam como corroborados desses prejuízos na saúde mental das pessoas idosas institucionalizadas. Investigações como essa são importantes a fim de promover ações de maiores cuidados na saúde mental das pessoas idosas nessas instituições, possibilitando ações mais específicas para as demandas apresentadas.