O envelhecimento pode favorecer a fragilidade levando ao medo de cair e/ou aumento no risco de quedas. O exercício físico contribui para a melhora da capacidade funcional e a terapia vibratória sistêmica (TVS) tem sido utilizada nesta população por ser segura e ter boa adesão. A Escala de eficácia de quedas – Internacional – Brasil (FES-I Brasil) avalia a preocupação com quedas e o Fall Risk Score de Dowtown avalia o risco de quedas em idosos. O objetivo do estudo foi avaliar o medo de cair e o risco de quedas em idosos. Estudo longitudinal, CAAE 68385022.9.0000.5259. Elegíveis indivíduos ? 60 anos pré-frágeis ou frágeis. Os indivíduos realizaram o protocolo em pé (TVS-P) ou sentado (TVS-S), de acordo com avaliação clínica e funcional. Os questionários FES-I e Dowtown foram aplicados antes de iniciar o protocolo de TVS e na avaliação após a 20º sessão de TVS. Os indivíduos foram expostos de 5 a 14 Hz, deslocamento pico a pico: 2,5 a 7,5 mm, aceleração de pico: 0,12 a 2,95 g, em três séries (1 min de trabalho e 1 min de descanso) totalizando 18 min. Participaram do estudo 11 idosos com 67,3 + 6,5 anos de idade, de ambos os sexos. Os valores de FES-I TVS-P foram 26,5 + 8,1 antes e de 21,8 + 3,4 depois. No grupo TVS-S foram de 32,2 + 6,2 antes e de 28 + 6,2 depois. Os valores do Dowtown no grupo TVS-P antes foram de 3,1 + 1,8 e de 2,3 + 1,03 após. No grupo TVS-S foram de 2,6 + 1,7 e de 2 + 1 após. Embora não apresentando diferenças significativas na avaliação do FES-I e Dowtown em ambos os grupos, tivemos uma redução do score de ambos os questionários, mostrando um resultado benéfico.