O envelhecimento populacional é um processo natural, que converge em diversas alterações e em funções corporais, começando na idade adulta, em que as funções vão tendo um declínio gradual. O risco de quedas aumenta com o envelhecimento que podem acarretar alterações no equilíbrio corporal e diminuição da capacidade de adaptação, aumentando, assim, a instabilidade postural e, consequentemente, o risco de cair. Dessa forma, questiona-se: quais os fatores de risco para quedas em pessoas idosas moradoras de instituições de longa permanência? O estudo tem como objetivo identificar os fatores de risco elencados na literatura para o risco de quedas em pessoas idosas moradoras de instituições de longa permanência. Trata-se de uma pesquisa de revisão da literatura científica, com abordagem qualitativa. Foram utilizados os descritores indexados DeCS “quedas”; “idosos”, “instituição de longa permanência para idosos” e cruzados com o operador booleano and entre eles. A busca foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) dando inicialmente 332 artigos documentos. Foi determinado como critérios de inclusão: artigos completos indexados em alguma base de dado da BVSM, publicados no idioma português e artigos publicados nos últimos 5 anos, resultando inicialmente em 14 artigos. Foram excluídos aqueles que não respondiam à questão norteadora ou que esteve duplicado de mais de uma base de dado. Após a leitura dos artigos completos, permaneceu na amostra quatro estudos, nos quais observou-se que o ambiente pode ser um dos fatores de riscos e outros fatores de risco foram identificados e classificados em: fatores extrínsecos como tapetes, revestimentos inadequados, e fatores individuais como: fadiga, desequilíbrio, dificuldade de atenção, diminuição de mobilidade, diminuição de controle de movimentos. Construção de registros para quedas em que se avalie a incidência se torna essencial para a equipe de saúde em seu cotidiano no planejamento de ações preventivas.