Objetivo: caracterizar as estratégias de enfrentamento da dor crônica de pacientes com Diabetes Mellitus atendidos na atenção básica. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, n=50 pacientes, em uma Unidade Básica de Saúde do Distrito Federal. Foram adotados os instrumentos: perfil sociodemográfico, clínico, antropométrico, para avaliar a intensidade da dor pela Escala Numérica (EN 0 a 10 pontos). Resultados: os participantes idosos (M=62,1±8,3 anos), 82,0% eram mulheres, com baixa escolaridade, obesas e não realizavam atividade física. Antecedentes patológicos, sendo identificados distúrbios do aparelho circulatório 80,0% como mais prevalentes e 10,0% músculo esquelético, 38,0% da amostra faziam dieta parcialmente, 96,0% faz uso de medicação oral e 30,0% utilizam a insulina. O principal local de dor em 54,0% acometeu os membros inferiores, 96,0% com dor crônica, 58,8% aparece mais no período noturno. Quanto ao atendimento para dor dos pacientes diabéticos atendidos na UBS, 62,0% já queixaram-se de dor, 54,0% foram atendidos por enfermeiro, 22,0% por um médico, 58,0% não tiveram prescrição medicamentosa, assim como, 74,0% não tiveram orientação para controle glicêmico. A dor foi descrita como moderada EN=6,0 entre os participantes. Conclusão: identificou-se que a dor crônica está mais presente em membros inferiores, os pacientes estão sem controle medicamentoso e estão sendo atendidos por enfermeiros na maioria dos casos, sendo que a dor crônica é um entre outros problemas para o fortalecimento do autocuidado ao paciente com diabetes mellitus.