O presente estudo consiste em conhecer como os gestores de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), no Distrito Federal, percebem e enfrentam a problemática do isolamento social. Buscou-se investigar sobre o perfil sociodemográfico das instituições e dos gestores, conhecer os principais desafios enfrentados para combater o isolamento vivenciado pelos idosos institucionalizados, e qual a percepção sobre as políticas públicas como respostas às necessidades das pessoas mais velhas. Para tal, foi utilizada metodologia quantitativa, por meio da aplicação de um formulário online a quinze gestores, sendo a maioria do sexo feminino, com idade entre 30 e 49 anos, graduados, porém, com pouca ou sem formação na área do envelhecimento. As instituições que os respondentes representam possuem entre 20 e 100 residentes, sendo filantrópicas e sem fins lucrativos. Os resultados indicam a complexidade de se gerir uma ILPI, apontando para a carência de parceria com familiares e a sociedade, a importância da intervenção de uma equipe multiprofissional para a proposição de novas estratégias e reformulação de políticas socioeducativas. Em termos gerais, para enfrentar o isolamento social, torna-se imperioso que os gestores, profissionais, residentes, família e sociedade se unam para ressignificar a velhice como fonte de sabedoria e legado para a humanidade, combatendo o isolamento através da promoção da convivência e do fortalecimento de vínculos.