Quando se fala em envelhecimento, o que primeiro vem à nossa mente? Para alguns é sinônimo de maturidade e bem estar, uma fase cheia de desafios em que os cuidados com o corpo e mente contribuem na longevidade. Por mais natural que seja, a velhice sempre vem associada a alguns sintomas físicos, que podem trazer incômodos, como a diminuição da visão, a perda ou aumento de peso e assim por diante. Vivenciar essas mudanças no corpo pode ser difícil para algumas pessoas, e assim a saúde mental é afetada. A pessoa idosa passa por uma série de modificações, em âmbitos pessoais, profissionais, agravando sua saúde mental, causando desconforto. O envelhecimento é um processo em que todos estamos sujeitos, desde que não ocorra alguma intercorrência do decorrer da vida. Esse processo altera várias funções do organismo com o passar do tempo, no qual, começam a declinar gradualmente num processo dinâmico, ligados intimamente a fatores biológicos, psíquicos e sociais. O presente estudo tem por objetivo demonstrar que o envelhecimento ativo pode colaborar para a saúde física e mental das pessoas idosas. A metodologia utilizada para esse estudo, é a revisão bibliográfica nacional, que contemplou artigos científicos publicados e indexados entre os anos 2020 a 2023, utilizando os descritores: Qualidade de vida; Pessoa idosa e Saúde mental. A pesquisa foi realizada nos Bancos de Dados Lilacs, Scielo, Medline e Pepsic. Os resultados indicaram que a qualidade de vida é um fator essencial, para um envelhecimento “saudável” e que são multifatoriais as variáveis que podem impactar a saúde mental do idoso. Concluiu-se que fatores biológicos, psicológicos, sociais, espirituais e financeiros são fatores determinantes na saúde mental do idoso.