Artigo Anais do X CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

REFLEXÕES PSICANALÍTICAS SOBRE A CONSTRUÇÃO DO EU E DA IDENTIDADE CORPORAL DE PESSOAS LGBTQIA+ E SEU PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) AT 22 - Estudos interdisciplinares sobre envelhecimento
"2023-12-20" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 101855
    "edicao_id" => 319
    "trabalho_id" => 578
    "inscrito_id" => 2116
    "titulo" => "REFLEXÕES PSICANALÍTICAS SOBRE A CONSTRUÇÃO DO EU E DA IDENTIDADE CORPORAL DE PESSOAS LGBTQIA+ E SEU PROCESSO DE ENVELHECIMENTO"
    "resumo" => "A imagem corporal é uma construção que se dá ao longo do desenvolvimento e por meio das relações sociais dos indivíduos. Seu conceito pode ser definido como a percepção cognitiva inconsciente ou consciente que uma pessoa tem do seu corpo. Para a psicanálise, o corpo é um componente conciliador entre a psique e o ambiente, dessa maneira, a origem do psiquismo está diretamente atrelada à dimensão corporal. Portanto, nesta perspectiva, o Eu, o Corpo e a Imagem Corporal são vistos como processos intrínsecos. Assim, se o corpo só existe a partir da autopercepção deste corpo e da percepção que o outro tem do corpo observado, em nossa sociedade heteronormativa, quando concerne às corporalidades LGBTQIA+ em processo de envelhecimento, são inexistentes. Dito isso, o presente estudo objetivou analisar de que maneira a imagem corporal é elaborada em pessoas LGBTQIA+ envelhecentes sob à luz psicanalítica e da construção do Eu. Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa da literatura dos últimos 15 anos nas bases de dados: Scielo, Pepsic e CAPES. A partir da literatura, verifica-se que em uma sociedade cisheteronormativa, são encontrados obstáculos para que a imagem corporal de corpos LGBTQIA+ envelhecente seja aceita pelo padrão que lhe é imposto. Sendo intensificado por, além de precisar suprir esses padrões estabelecidos, superar a inexistência de olhares positivos aos seus corpos ignorados devido ao preconceito da sociedade. Isso se potencializa quando fala-se de corpos tidos como afeminados e transgenerificados, pois em uma sociedade machista e patriarcal, a figura do feminino ainda é visto como submissa, de prazer, de desigualdade, o que ocasiona em sofrimento ou no indeferimento do seu direito de viver. No mais, é preciso considerar que a constituição do Eu afeminado, velho e homo-transgênero é atravessada por violências cotidianas que promovem sofrimentos que são próprios de uma sociedade cisheteronormativa."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT 22 - Estudos interdisciplinares sobre envelhecimento"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV191_MD1_ID2116_TB578_20062023235528.pdf"
    "created_at" => "2023-12-15 10:52:27"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MICHELLE DE JESUS DIAS"
    "autor_nome_curto" => "MICHELLE"
    "autor_email" => "michelle.jdiass@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU (USJT)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-x-cieh"
    "edicao_nome" => "Anais do X CIEH"
    "edicao_evento" => "X Congresso Internacional de Envelhecimento Humano"
    "edicao_ano" => 2023
    "edicao_pasta" => "anais/cieh/2023"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "657b1900ac857_14122023120224.jpg"
    "data_publicacao" => "2023-12-20"
    "edicao_publicada_em" => "2023-12-12 17:05:57"
    "publicacao_id" => 10
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Envelhecimento Humano (CIEH)"
    "publicacao_codigo" => "2318-0854"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 101855
    "edicao_id" => 319
    "trabalho_id" => 578
    "inscrito_id" => 2116
    "titulo" => "REFLEXÕES PSICANALÍTICAS SOBRE A CONSTRUÇÃO DO EU E DA IDENTIDADE CORPORAL DE PESSOAS LGBTQIA+ E SEU PROCESSO DE ENVELHECIMENTO"
    "resumo" => "A imagem corporal é uma construção que se dá ao longo do desenvolvimento e por meio das relações sociais dos indivíduos. Seu conceito pode ser definido como a percepção cognitiva inconsciente ou consciente que uma pessoa tem do seu corpo. Para a psicanálise, o corpo é um componente conciliador entre a psique e o ambiente, dessa maneira, a origem do psiquismo está diretamente atrelada à dimensão corporal. Portanto, nesta perspectiva, o Eu, o Corpo e a Imagem Corporal são vistos como processos intrínsecos. Assim, se o corpo só existe a partir da autopercepção deste corpo e da percepção que o outro tem do corpo observado, em nossa sociedade heteronormativa, quando concerne às corporalidades LGBTQIA+ em processo de envelhecimento, são inexistentes. Dito isso, o presente estudo objetivou analisar de que maneira a imagem corporal é elaborada em pessoas LGBTQIA+ envelhecentes sob à luz psicanalítica e da construção do Eu. Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa da literatura dos últimos 15 anos nas bases de dados: Scielo, Pepsic e CAPES. A partir da literatura, verifica-se que em uma sociedade cisheteronormativa, são encontrados obstáculos para que a imagem corporal de corpos LGBTQIA+ envelhecente seja aceita pelo padrão que lhe é imposto. Sendo intensificado por, além de precisar suprir esses padrões estabelecidos, superar a inexistência de olhares positivos aos seus corpos ignorados devido ao preconceito da sociedade. Isso se potencializa quando fala-se de corpos tidos como afeminados e transgenerificados, pois em uma sociedade machista e patriarcal, a figura do feminino ainda é visto como submissa, de prazer, de desigualdade, o que ocasiona em sofrimento ou no indeferimento do seu direito de viver. No mais, é preciso considerar que a constituição do Eu afeminado, velho e homo-transgênero é atravessada por violências cotidianas que promovem sofrimentos que são próprios de uma sociedade cisheteronormativa."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT 22 - Estudos interdisciplinares sobre envelhecimento"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV191_MD1_ID2116_TB578_20062023235528.pdf"
    "created_at" => "2023-12-15 10:52:27"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MICHELLE DE JESUS DIAS"
    "autor_nome_curto" => "MICHELLE"
    "autor_email" => "michelle.jdiass@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU (USJT)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-x-cieh"
    "edicao_nome" => "Anais do X CIEH"
    "edicao_evento" => "X Congresso Internacional de Envelhecimento Humano"
    "edicao_ano" => 2023
    "edicao_pasta" => "anais/cieh/2023"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "657b1900ac857_14122023120224.jpg"
    "data_publicacao" => "2023-12-20"
    "edicao_publicada_em" => "2023-12-12 17:05:57"
    "publicacao_id" => 10
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Envelhecimento Humano (CIEH)"
    "publicacao_codigo" => "2318-0854"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 20 de dezembro de 2023

Resumo

A imagem corporal é uma construção que se dá ao longo do desenvolvimento e por meio das relações sociais dos indivíduos. Seu conceito pode ser definido como a percepção cognitiva inconsciente ou consciente que uma pessoa tem do seu corpo. Para a psicanálise, o corpo é um componente conciliador entre a psique e o ambiente, dessa maneira, a origem do psiquismo está diretamente atrelada à dimensão corporal. Portanto, nesta perspectiva, o Eu, o Corpo e a Imagem Corporal são vistos como processos intrínsecos. Assim, se o corpo só existe a partir da autopercepção deste corpo e da percepção que o outro tem do corpo observado, em nossa sociedade heteronormativa, quando concerne às corporalidades LGBTQIA+ em processo de envelhecimento, são inexistentes. Dito isso, o presente estudo objetivou analisar de que maneira a imagem corporal é elaborada em pessoas LGBTQIA+ envelhecentes sob à luz psicanalítica e da construção do Eu. Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa da literatura dos últimos 15 anos nas bases de dados: Scielo, Pepsic e CAPES. A partir da literatura, verifica-se que em uma sociedade cisheteronormativa, são encontrados obstáculos para que a imagem corporal de corpos LGBTQIA+ envelhecente seja aceita pelo padrão que lhe é imposto. Sendo intensificado por, além de precisar suprir esses padrões estabelecidos, superar a inexistência de olhares positivos aos seus corpos ignorados devido ao preconceito da sociedade. Isso se potencializa quando fala-se de corpos tidos como afeminados e transgenerificados, pois em uma sociedade machista e patriarcal, a figura do feminino ainda é visto como submissa, de prazer, de desigualdade, o que ocasiona em sofrimento ou no indeferimento do seu direito de viver. No mais, é preciso considerar que a constituição do Eu afeminado, velho e homo-transgênero é atravessada por violências cotidianas que promovem sofrimentos que são próprios de uma sociedade cisheteronormativa.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.