O processo avaliativo sempre representou um gargalo dentro do processo educacional, não sendo diferente nas universidades. Nessa perspectiva, este estudo nasceu da seguinte questão de pesquisa: como o processo avaliativo pode contemplar a escrita acadêmica no curso de ciências biológicas da UNEB-CAMPUS VIII? Com os objetivos: discutir a universidade pública multicampi: o caso da UNEB e a importância da escrita acadêmica no processo avaliativo, bem como apresentar as dificuldades do professor como migrante tecnológico no processo avaliativo. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa, destacando-se os seguintes teóricos que fundamentaram as discussões da pesquisa: Gadotti (2005), com as horizontalidades das relações educacionais; Pinto, Santos e Leal (2017), falando sobre a importância da universidade multicampi; Boaventura Santos (2007), traz as vozes dos excluídos; Pimenta, Anastasiou e Cavallet (2003), com as novas configurações da sociedade contemporânea; Hoffmann (2003), abordando a avaliação e o desenvolvimento cognitivo; Luckesi, com a teoria da avaliação e aprendizagem, além de outros que contribuíram para a escrita dessa pesquisa. Assim, esta pesquisa mostrou claramente que a universidade pública multicampi, como é o caso da já citada UNEB, tem proporcionado o acesso ao ensino em todo o território baiano, porém precisamos redimensionar o processo avaliativo nas graduações, retratadas por uma abordagem de Luckesi (2009), que retrata muito bem a diferença de avaliação e de exame, mostrando que as escolas e também as universidades avaliam os seus alunos de forma conteudista, utilizando uma “educação bancária”, como afirma Paulo Freire.