O Transtorno do Espectro Autista (TEA) atinge o neurodesenvolvimento dos seres humanos, habitualmente reconhecido na infância, podendo afetar de forma concomitante ou não as habilidades sociais, de comunicação, sensoriais e de autorregulação. A etapa de escolarização é extremamente importante para o desenvolvimento das pessoas diagnosticadas com TEA, sendo esta caracterizada pela adaptação ao conviver em sociedade. Como sujeito aluno, os estudantes que possuem TEA necessitam de adaptações curriculares e/ou a utilização de ferramentas de ensino que possam auxiliá-los no processo de aprendizagem. Para tanto, escola, professores e família devem estar em sintonia neste processo, bem como buscar capacitações para compreender as necessidades do estudante e como integrá-lo, adaptando à escola a estas necessidades. Assim o objetivo desta proposta é discutir as necessidades dos estudantes com TEA e qual o papel docente e da escola neste processo de construção de uma educação inclusiva. A metodologia desta pesquisa baseia-se na análise de materiais disponíveis digitalmente sobre a temática, entrevista com familiar de um estudante que possui TEA, visita a um centro de tecnologia assistiva e conversa com profissionais da área. Como resultado deste estudo foi possível a construção deste artigo, além da produção de um post com dicas de acessibilidade digital para este público e um plano de aula voltado para o ensino de ciências utilizando ferramentas didáticas sob a perspectiva do desenho universal. Entender o sujeito estudante com TEA e suas necessidades, amplia os horizontes para uma educação inclusiva, direito este garantido por lei. Acredita-se assim que a educação do dia a dia, de professores capacitados, de pesquisadores e de profissionais como psicólogos, pedagogos, bolsistas, monitores que em conjunto com as famílias, acolhem e garantem o acesso a uma educação de qualidade e para todos.