O presente artigo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que tem por objetivo geral analisar como a BNCC posiciona-se enquanto norteadora dos currículos da educação básica no Brasil, diante dos aspectos humanos e técnicos presentes na educação. A BNCC foi homologada em 2018, visando oferecer aos professores e alunos um documento composto pelo agrupamento de competências e habilidades para que as aprendizagens dos educandos sejam promovidas efetivamente. Porém, a retirada de alguns conteúdos e a influência do neoliberalismo, deixou o documento com uma marca mais técnica. Diante disso, nossos objetivos específicos são: historicizar o processo de elaboração da BNCC, apontar a interferência do neoliberalismo no documento, e elencar a sala de aula como espaço propício para o diálogo humanizador. Para construir o referencial teórico, recorremos a Brasil (2018), Freire (1997), Marrach (1996), entre outros. Ao término pode-se observar que a perspectiva neoliberal na educação são uma forma de favorecer o crescimento econômico, através da formação do indivíduo com “espírito competidor”, estando assim, pronto para o mercado trabalhista e a serviço do capitalismo, por outro lado, se enfraquece as relações interpessoais e humanas tão necessárias a vivência em sociedade. Trazendo como resultado da aprendizagem concretizada a influência dessas práticas no desdobramento da formação moral, intelectual e emocional dos alunos.