No Brasil a Educação Infantil é assegurada como um direito da criança de zero a cinco anos de idade. Entretanto, ela só é obrigatória, para crianças de quatro e cinco anos. Cabe ao Estado a oferta do atendimento com qualidade socialmente referenciada à população, seja ela residente na cidade ou no campo. A Educação Básica das populações do campo conforme a legislação educacional asseveram o dever do Estado em oferecer o atendimento às crianças do campo em creches e pré-escolas na própria comunidade, considerando as características e diversidades socioculturais, econômicas, étnicas e ambientais, contudo apesar de haver as obrigatoriedades dos entes federativos as populações do campo ainda não têm acesso a educação de qualidade, muitas vezes, funcionam precariamente. A partir disso, trazemos o recorte da pesquisa “Educação Infantil do Campo no contexto amazonense: o atendimento em turmas do maternal” com objetivo de identificar as possibilidades e os desafios encontrados pelo(a) educador(a) no trabalho pedagógico nas turmas do maternal das escolas do campo no município de Humaitá-Amazonas. A investigação é qualitativa com base no estudo de caso em que buscou-se acrescentar novos significados às discussões já existentes a respeito da Educação Infantil do Campo no município de Humaitá. Os resultados parciais sinalizam que os professores vivenciam desafios: a precariedade da infraestrutura escolar, a escassez de materiais didático pedagógicos, a necessidade de mais investimento na formação continuada das educadoras do campo e um currículo que seja próprio para os povos do campo.