Uma das contribuições da programação neurolinguística (PNL) para o campo do ensino é a classificação dos sistemas de aprendizagem do aluno. Os sistemas cinestésico, auditivo e visual são alguns deles. Em cada sistema, os alunos podem usar um recurso para otimizar seu aprendizado. Porém, em muitos casos, a forma de transmissão do conhecimento não é realizada de acordo com a habilidade dominante dos alunos, o que leva a dificuldades de aprendizagem. Neste trabalho, fizemos um estudo de caso em que detectamos as principais características dominantes de uma pequena amostra de alunos do 6º e 7º anos por meio de um teste (dentre vários testes existentes). Verificada a diversidade de habilidades existentes, sentimos a necessidade de propor atividades que explorassem as habilidades dominantes do aluno para que ele aprendesse o conteúdo de forma mais natural a partir de sua categorização. Notamos nos resultados que a maioria dos alunos do sexto ano está entre os cinestésico e o auditivo, e que os alunos mais velhos do sétimo ano já apresentam uma maior quantidade entre auditivos e visual, parecendo confirmar que as habilidades passam do cinestésico para o auditivo, e depois para o visual. No entanto, a quantidade de dados foi muito pequena e o universo explorado foi de duas turmas de duas séries de uma mesma escola, sem ter sido feito nenhum tipo de amostragem ou de preparação para a realização de um teste estatístico mais completo, não tendo, portanto, significado estatísticos os resultados.