O presente trabalho apresenta recortes da vida de um professor-pesquisador-estudante, cuja simbologia poética e metafórica versa sobre as Travessias de um Andarilho: (Re)descobrindo as peripécias da linguagem interativa. As travessias de vida de um professor da rede pública de ensino apresentam momentos descritos, simbolizados e narrados através de algumas imagens recortadas das memórias singulares-plurais. Para tanto, me reporto as contribuições da pesquisadora Maria da Conceição Passeggi, de modo a tentar explicar para você, leitura(a), como o memorial descritivo se movimenta no solo acadêmico. Mergulhado na potência do Memorial Descritivo, cujo sua essência parte da tipologia de gênero textual/discursiva, faço uso do presente gênero, apresentando os escritos das minhas memórias, abrindo caminhos para a frutificação dos acontecimentos, para a dimensão dos meus atravessamentos, delineando pontos cruciais que tiveram e apresentam relevância no meu trajeto enquanto legítimo usuário da língua portuguesa. O presente memorial tem por finalidade apresentar retalhos da minha formação docente no Curso de Licenciatura em Letras no Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy, visando, por meio desse procedimento metodológico do âmbito do memorial descritivo, analisar e compreender alguns dos percursos experienciais da vida e formação de um professor da rede pública, que continua em processo de formação, na condição de estudante, e por circunstâncias superiores que serão evidenciadas nestes escritos, resolve ingressar no Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa. Com o presente memorial, visa-se, ainda, contribuir com pesquisas no âmbito prático do ensino de Língua Portuguesa, acerca das experiências neste componente curricular no contexto atípico da pandemia da COVID/19. Portanto, ancoro-me nos estudos das autoras Christine Delory-Momberger e Marie-Christine Josso e do autor Rildo Cosson, como base epistemológica para a partir de suas abordagens, traçar os escritos acerca das minhas vivências como legítimo usuário da língua portuguesa.