Inspirados na disciplina de etnografia e educação, apresentaremos uma breve contextualização histórica do munícipio, ao qual é em sua maioria habitado por descendentes africanos e chiquitos. O objetivo deste artigo é relatar a experiência vivida em campo pelos pesquisadores. Esta pesquisa científica consiste em um relato de experiência vivida pela mestranda do curso de pós-graduação em educação, no município de Vila Bela da Santíssima Trindade em Mato Grosso. Estabelecer relações com a pesquisa, poder selecionar os informantes, fazer toda a transcrição do texto que se foi observado e anotado, seja ele em forma de diário ou caderno campo, se compreende um estudo etnográfico. Por ser tão pouco tempo, entretanto, foram dois dias inesquecíveis, pois podemos apresentar aos nossos leitores a pequena experiência que tivemos, onde cada um que ler poderá sentir aquela emoção vivida por nós. A paisagem começa a mudar nas proximidades de Alto Guaporé. Uma riqueza de biomas (Pantanal x Amazônia), uma vista prazerosa das mais belas árvores de Guapuruvu (figura 1) que se espalhavam pela beleza das estradas que ligam os municípios de Pontes e Lacerda ao de Vila Bela da Santíssima Trindade. Dentre esse sentimento magnifico de ver o bioma amazônico, nossos olhos se encantavam também a fauna, com uma grande variedade de aves como, araras, tucanos, tuiuiús, cabeças-secas entre outros, além de mamíferos como as pequenas capivaras, sem contar a beleza do grande Rio Guaporé. Tais escritas, poderão fazer com que a riquíssima história dos negros que habitavam e habitam o município de Vila Bela da Santíssima Trindade possa ser transpassada a diante com muito sentimento e maior vontade de conhecer de perto essa experiência Vilabelense.