O presente trabalho pretende investigar acerca da avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental II de uma Escola da Rede Municipal de Assú/RN. Para embasamento da investigação, tomamos por base os estudos de Foucault (2004); Vasconcellos (1998); Luckesi (2011); entre outros autores. Metodologicamente a pesquisa é de natureza qualitativa e de base interpretativista (BOGDAN; BIKLEN, 1994); (GIL, 2008); (SEVERINO, 2013;). Os participantes do estudo são alunos residentes do Programa Residência Pedagógica/PRP e um professor de língua inglesa da supracitada rede de ensino. A avaliação escolar envolve tomada de decisões por parte de professores e coordenação pedagógica, bem como pode se configurar como dispositivo de avaliação formativa ou punitiva a depender de práticas docentes, de como o professor e a escola concebem a avaliação da aprendizagem escolar. Por mais que existam debates acerca da avaliação formativa livre de “pressão e castigo” do professor nos dias atuais, pode existir também formas sutis de punição por parte do docente quando este avalia seus alunos, o que, pode implicar culpa, medo e ansiedade nos discentes, prejudicando, assim, a aprendizagem. Nesse sentido, o estudo tem como intuito responder às questões seguintes: Qual o sistema de avaliação utilizado pela escola campo do PRP? Como a coordenação escolar e professor de língua inglesa concebem a avaliação da aprendizagem? Quais os tipos de avaliação utilizados pelo professor de inglês? Quais os discursos existentes entre professor e alunos no tocante à avaliação em sala de aula? Quais as implicações da avaliação para o ensino-aprendizagem de professor e alunos na escola campo?