Sabemos que o Ensino à Distância (EaD) já foi muito discutido como forma alternativa de incluir na educação básica e superior pessoas de diferentes contextos sociais. E, em muito tempo, pouco investimento e credibilidade foram destinados à esta modalidade de ensino. Cenário este modificado em virtude da crise sanitária causada pela COVID-19. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo apresentar, por meio de um relato de experiência, as reflexões entre o Ensino Presencial (EP), por hora remoto, decorrente da pandemia, e o Ensino à Distância (EaD). O relato se apresenta a partir de um estudo qualitativo vivenciado na perspectiva de professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e tutores à distância do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), no ano de 2021. Aos alunos do EP, as aulas eram ministradas de modo síncrono por meio do Google Meet, com o auxílio de um Tablet Samsung Galaxy S6 Lite. Já no EaD, as aulas eram gravadas de modo síncrono e/ou assíncrono e também disponibilizadas. Além disso, aos alunos do EaD, eram disponibilizadas outras ferramentas, por exemplo, o acesso ao Moodle (o qual dispunha de chats, fóruns, lições, questionários, pesquisas, entre outros) e contato com um tutor à distância para realizar plantões de dúvidas acerca das disciplinas e para o acompanhamento dos prazos das atividades e avaliações. Os resultados apontam que durante as aulas, foi observada pouca ou nenhuma interação dos alunos do EP e uma quantidade considerável de plágios entre os alunos, em contrapartida, os alunos do EaD tinham uma significante interação para com o tutor, bem como nos chats e fóruns. A principal dificuldade para o EaD no período observado foi o alto índice de evasão dos alunos no decorrer do curso. Apesar das dificuldades encontradas, pode-se afirmar que o EaD é um importante modalidade para o acesso à educação.