Este texto pretende trazer algumas indagações sobre o mundo trabalho pós fordista aliado a estrutura de flexibilização e seus impactos na sociedade brasileira e em especial na educação, com ênfase na educação profissional, sendo colocada em prática por meios das reformas que estão em curso nas duas primeiras décadas do século XXI, para a estrutura educacional em sua totalidade com destaque o ensino médio, a educação profissional e a educação de jovens e adultos. A leitura deste contexto é imprescindível de se fazer com base na dialética marxiana, principalmente quando temos que elaborar um currículo na perspectiva da formação unitária e com a integralidade de etapas e modalidade da educação básica, como é o caso com o PROEJA e tendo a realidade como uma dimensão de base não só conceitual, mas no mesmo patamar das concepções de trabalho, ciência, cultura e tecnologia, posto que no fazer pedagógica a realidade é o ponto de partida que não fica só no discurso teórico e sim na práxis.