Este trabalho aborda a temática da formação docente no contexto das escolas públicas do Recife, com ênfase nos impactos das tecnologias digitais. O objetivo principal é compreender como os professores de Geografia estão integrando as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) em sua prática educativa. A pesquisa também busca entender como a cibercultura afeta a forma que os alunos aprendem sobre o espaço geográfico e como os professores podem aproveitar disso. Autores como Edméa Santos (2019), Lévy (1997), Nóvoa (2004) Tardif (2002), Moran (2018), Libâneo (2005) e Kenski (2016) são mencionados como referências teóricas importantes para a compreensão do tema. A abordagem metodológica adotada é qualitativa, envolvendo entrevistas semiestruturadas com professores de Geografia das escolas públicas do Recife. O que se espera é captar as percepções e experiências desses profissionais em relação ao uso das tecnologias digitais na sua formação contínua docente. Assim, é de suma que os resultados dessa pesquisa contribuam para o desenvolvimento de práticas pedagógicas mais efetivas, que incorporem as tecnologias digitais de forma crítica e reflexiva, promovendo uma formação de qualidade aos estudantes de Geografia e auxiliando os professores na construção de sua identidade docente no contexto da cibercultura. Além disso, o texto menciona a importância da pesquisa-formação, com destaque para as contribuições de Edméa Santos, que aborda a conexão entre as interfaces digitais e a formação docente na contemporaneidade. Também são mencionados os conceitos de multiletramentos (ROJO, 2011), paradigma docente (Behrens, 2008), e a necessidade de adequação às dinâmicas contemporâneas na Educação Geográfica. Em resumo, a pesquisa busca compreender como as tecnologias digitais e a cibercultura estão influenciando a formação dos professores de Geografia, visando desenvolver práticas pedagógicas mais efetivas e preparar os alunos para os desafios do século XXI, buscando contribuir para o campo da formação docente.