Este estudo tem como intuito, indagar os impactos causados pela imposição da heteronormatividade e padrões patriarcais na escola, quebrando a norma da binariedade como única expressão de gênero. Quais práticas devemos adotar enquanto docentes para combater as violências e diversos preconceitos, vivenciados por corpos queer? Abordar no cotidiano escolar questões sobre gênero e sexualidade permite que esses corpos permaneçam no ambiente educacional que diante da violência vivida seja ela direta ou indireta, acabam sendo retirados do lugar que deveria ser de acolhimento e inclusão. Neste sentido, o objetivo deste ensaio é externar aos educadores práticas docentes que façam da escola um espaço efetivo de inclusão e diversidade, diante disso é notado a necessidade de se discutir e pensar na sala de aula e no cotidiano do aluno na escola as problematizações sobre o que tange a diversidade sexual e de gênero, de maneira a expungir a exclusão, o preconceito, e violências, experimentadas por estes corpos em sua trajetória escolar respeitando a subjetividade de cada indivíduo, para que a escola seja para esses corpos palco da sua diferença e que suas individualidades sejam expressas e respeitadas em suas múltiplas diferenças. Negar ou reprimir essas manifestações é algo comum no ambiente escolar em qualquer que seja o nível de ensino, é preciso que nós enquanto educadores possamos intervir desmistificando os preconceitos impostos sobre os corpos queer, ao longo de toda construção social da humanidade.