Este estudo, amparado na análise do discurso nietzschiano, apresenta a escrita, a oralidade, e a análise linguística no ensino básico refletidos na língua portuguesa e na língua estrangeira. Com o objetivo de analisar e compreender essas disciplinas como áreas essenciais para o desenvolvimento das habilidades comunicativas dos alunos. Estudamos as teorias de Nietzsche relacionadas à linguagem, cultura e educação. No que tange ao ensino de línguas, aprender uma língua estrangeira não seria apenas adquirir habilidades técnicas para se comunicar, mas também uma maneira de expandir os horizontes culturais e intelectuais dos estudantes. Outra vertente importante e que deve ser considerada na educação de línguas é a promoção do pluralismo linguístico, com o fito de reconhecer e valorizar a diversidade linguística na sociedade, bem como as variedades do português e das línguas estrangeiras. Essa pesquisa foi motivada pela indeterminação da permanência do ensino das línguas estrangeiras na rede de ensino. Cientes que para que essa instrução se concretize é necessário um currículo abrangente e que reflita as várias dimensões da língua. Assim como, integrar o estudo da gramática às práticas de leitura, escrita e oralidade, de modo significativo e funcional para os alunos. Dessa forma, concluímos que o ensino de línguas desenvolve um papel fundamental na comunicação e inclusão dos alunos, possibilitando uma ampla capacidade educacional e profissional. E, para o asseguramento de tais habilidades é importante que o ensino de línguas seja acessível a todos os alunos independente de suas habilidades linguísticas ou condições socioeconômicas.