A EDUCAÇÃO É ENTENDIDA, COLETIVAMENTE, COMO UMA DAS FERRAMENTAS DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL, CONTUDO, PARA ALCANÇAR UMA REAL TRANSFORMAÇÃO SE FAZ RELEVANTE PAUTAR A SUA ESTRUTURAÇÃO DENTRO DO CONTEXTO HISTÓRICO-GEOGRÁFICO, OU SEJA, NA HISTÓRIA DO TERRITÓRIO NACIONAL. NO BRASIL, NÓS TEMOS PROCESSOS HISTÓRICOS QUE INCIDIRAM E AINDA INCIDEM DIRETAMENTE NA ESCOLA E NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS, SENDO ASSIM, O NOSSO PASSADO COLONIZADOR E ESCRAVOCRATA NOS DEIXA MARCAS SEVERAS, NO QUE DIZ RESPEITO, AO ACESSO DE PESSOAS NEGRAS À CERTAS ESPACIALIDADES. DENTRO DESTA REALIDADE, OS LIVROS DIDÁTICOS DE GEOGRAFIA, POR VEZES, NÃO CONTEMPLAM TAL DISCUSSÃO INVISIBILIZANDO, ASSIM AS INSTITUIÇÕES, ENQUANTO CONSTRUÇÕES SOCIAIS QUE REPRODUZEM UMA LÓGICA RACIAL SEGREGADORA. DIANTE DESTA REALIDADE, ESTE TRABALHO OBJETIVA ANALISAR DE QUE MANEIRA OS ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA COMPREENDEM OS MARCADORES RACIAIS NO ESPAÇO GEOGRÁFICO A PARTIR DE UMA ATIVIDADE COMPLEMENTAR AO LIVRO DIDÁTICO. A ATIVIDADE FOI APLICADA EM DUAS TURMAS DO ENSINO MÉDIO NUMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBA NO ANO DE 2019. COMO SUPORTE EPISTEMOLÓGICO, NO CAMPO DA GEOGRAFIA ESCOLAR E DA QUESTÃO RACIAL TRAGO GILMORE (2002), RATTS (2006), FANON (2008), ANJOS (2014), SANTOS (2014), FARIAS (2016), BONFIM (2017), GOMES (2017) E ALMEIDA (2018). COMO RESULTADO DA ANÁLISE DE DUAS QUESTÕES DA ATIVIDADE BEM COMO DE ALGUMAS RESPOSTAS DOS ALUNOS, ESTE TRABALHO APONTA QUE OS RESPONDENTES COMPREENDERAM QUE O RECORTE RACIAL INFLUENCIA DECISIVAMENTE NA ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS POR MEIO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS.