Este artigo busca apresentar, com apoio da literatura, elementos que possam subsidiar uma reflexão crítica acerca dos princípios históricos da educação brasileira, o uso das propostas interdisciplinares e as concepções inclusivas dentro da educação infantil, ressaltando algumas características que permeiam a ação inclusiva com base nos termos legais, descortinando o tradicionalismo histórico da educação no Brasil e trazendo novos horizontes como proposta de autoconhecimento de acordo com políticas educacionais inclusivas e interdisciplinares. Tomou-se como referenciais teóricos para o estudo dos temas relacionados ao tema do trabalho: BRASIL, (1971,1988, 1996); BUENO, (1999); CERVO, (1983); CURY, (1997); DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, (1994); FAZENDA, (1992) FRANÇA, (1952); GOMES, (2006); GONÇALVES, (1998); JAPIASSU, (1976); MORIN, (2000); PCN, (1999); SASSAKI, (1997) VILELA, (2003). Desta forma, este artigo justificou-se com base nos pressupostos legalistas presentes na literatura da história da educação, a interdisciplinaridade e inclusão na educação infantil. O objetivo geral do artigo em questão busca mostrar de forma sucinta os aspectos que norteiam as propostas educacionais históricas e interdisciplinares em ambientes inclusivos dentro da educação infantil. Entende-se, que a educação inclusiva em sua essência pode representar um caminho significativo para a gestão da educação e principalmente na educação infantil, que necessita de práticas e propostas interdisciplinares que trabalhem a cultura de saberes individuais e coletivos das crianças que devem ser respeitadas em suas particularidades, pois se encontram em constante aprimoramento.