A educação especial na perspectiva inclusiva visa à inserção de alunos com deficiência física e/ou mobilidade reduzida em escolares regulares dentro de classes comuns. No entanto, as escolas precisam estar aptas ou se readaptarem também estruturalmente para oferecer uma educação de qualidade para seus alunos de forma inclusiva. O objetivo desta pesquisa é apresentar o número de matrículas de alunos com deficiência física em escolas regulares (classes comuns) e sua variação percentual ao longo dos anos no Brasil e expor o percentual e a variação percentual de adequação física das escolas de ensino regular do Brasil. Trata-se de um estudo exploratório, retrospectivo e de abordagem quantitativa, utilizando documentos e dados do Censo Escolar entre os anos de 2014 a 2017. O maior percentual de matrículas do público escolhido em relação ao quantitativo geral foi o ano de 2014 (13,8%) e que a variação percentual das matrículas de pessoas com deficiência física relacionada ao quantitativo geral de matrículas na educação especialapresentou-se negativamenteao longo dos anos (-2,90%, -4,59% e -9,42%); em relação à adequação dos banheiros, vias e dependências o Ensino Médio alcançou o maior percentual de adequação em todos os anos, no entanto, quando averiguado a variação percentual quem obteve maior destaque de 2014 a 2017 foi a Educação Infantil. Diante do exposto, podemos concluir que o número de matrícula de alunos com deficiência física no ensino regular vem diminuindo discretamente e que a adequação da estrutura física das escolas é um fator de relevância para inclusão deste público nas escolas.