Nos últimos anos, muitas têm sido as discussões sobre educação inclusiva e a necessidade de se efetivar no ensino brasileiro essa inclusão. Apesar disso, e das políticas públicas criadas para garantir a inserção e permanência dos sujeitos com necessidades especiais na sala de aula, sabemos que muito ainda precisa ser feito no âmbito educacional, para que a inclusão aconteça de maneira integral. Partindo dessas considerações, o estudo investigou professoras e cuidadoras que atuam em uma escola pública de Ensino Fundamental I, no Município de Campina Grande, Paraíba, a fim de analisar a formação dessas profissionais, no que diz respeito à educação inclusiva; identificar quais são as concepções desses sujeitos sobre inclusão escolar; como também quais as maiores dificuldades e possíveis soluções encontradas por eles para efetivação da prática inclusiva. Para isso, elaboramos e aplicamos um questionário com cuidadoras e professoras; submetemos os dados obtidos à análise; por fim, evidenciamos os resultados. Como aporte teórico, recorremos às contribuições de Azanha (2006); EPD (2015); Freitas (2007); Gotti (1998); LDB (1996); Medrado (2016); Medrado e Celani (2017); entre outros. A pesquisa revelou que é necessário um maior investimento em formação continuada para educação inclusiva, revelou também que professoras e cuidadoras concebem a inclusão escolar sob diferentes aspectos e apresentam dificuldades parecidas para efetivar a prática da inclusão de maneira eficaz. Como sugestões de alternativas, uma das mais citadas pelos sujeitos da pesquisa foi a necessidade de formação continuada, infraestrutura e recursos pedagógicos adequados.