Esse estudo é um recorte dos resultados da pesquisa de Conclusão de Curso da Licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Pernambuco- Centro Acadêmico do Agreste, defendido em 2015, e que objetivou identificar como a combinatória está inserida nos livros didáticos e manuais do professor dos anos finais do ensino fundamental e quais orientações os livros didáticos fornecem ao professor de matemática. Para isso, utilizou como aporte teórico a Teoria dos Campos Conceituais proposta por Vergnaud (1991) que defende que um conceito é uma tríade formada pelas situações, propriedades invariantes e representações simbólicas. Dialogamos com estudos recentes como, Pessoa e Borba (2009) e Barreto e Borba (2010) que aplicaram a Teoria ao contexto do ensino de combinatória. Como percurso metodológico selecionamos duas coleções que foram a mais adotada e a menos adotada no país de acordo com informações do Programa nacional do Livro Didático 2014, a partir delas analisamos quais as situações e representações simbólicas existentes nas coleções e se as mesmas atendiam as necessidades dos documentos oficiais, além disso também foram analisadas as orientações sobre as propriedades invariantes destes problemas. Especificamente parte este artigo traremos as discussões e as análises das situações de combinatória encontradas: permutação, arranjo, combinação e produto cartesiano, sendo o produto cartesiano a situação mais recorrente nas duas coleções analisadas. Assim como, em qual bloco de conhecimentos matemáticos estão inseridos em cada coleção, percebendo que em uma das coleções os autores preferiram centralizar o conteúdo no bloco Tratamento da Informação, enquanto a outra coleção fez mais diálogos com os demais blocos de conhecimentos matemáticos.