O Atendimento Educacional Especializado-AEE se constitui em um desafio para as políticas públicas e para as escolas do campo inclusiva em nosso país, e na Amazônia está situação é alargada pela complexidade, singularidade e geografia da região, pelas condições de infraestrutura e matérias das escolas e formação docente insuficiente. Com a finalidade de aprofundar os estudos sobre essa temática nas escolas do campo, o referido estudo tem como objetivo refletir sobre o atendimento especializado de estudantes com necessidades educacionais especiais na escola ribeirinha. A pesquisa foi desenvolvida com recursos do “Programa Novos Talentos”, vinculado à coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A mesma encontra-se ancorado nos escritos de Brasil (2008, 2010, 2011); Gomes (2010); Mantoan (2002), Caldart (2003) entre outros autores. A abordagem metodológica do estudo está apoiada na pesquisa qualitativa (SandínEsteban, 2010), tendo como instrumentos de coleta de informações a observação direta e a entrevista semiestruturada que foi realizada com (2) dois professores que atuam na sala do AEE. As observações revelam que as escolas ribeirinhas vem cumprir o papel educacional que traz a inclusão como fator importante para o processo, e mais que isso a escola realiza o AEE, embora na escola Nossa Senhora das Graças à sala de recursos multifuncional também esteja sendo utilizada para o reforço escolar. Portanto, apontamos a necessidade de melhores condições de infraestrutura física e material para os espaços onde ocorra o AEE, formação inclusiva afirmativa para os professores e políticas públicas inclusivistas que possibilitem uma educação emancipadora para esses sujeitos.