Após o contexto pandêmico e o retorno ao ambiente escolar, estudos evidenciam uma maior frequência de adoecimento mental em adolescentes, potencializando consequências danosas tais como: quadros de ansiedade graves, questões com o corpo, quadros depressivos, dentre outros. Diante desses dados, este estudo teve como objetivo a desmistificação do papel do psicólogo na prevenção do adoecimento mental de adolescentes. Para tanto, foi utilizado uma pesquisa/ intervenção com uso de estratégias baseadas na desconstrução de mitos e verdades que foi disseminada historicamente sob a atuação do psicólogo. Nesse sentido, o estudo teve aprovação perante o comitê de ética e seguiu todas as cautelas de pesquisa com seres humanos. A intervenção teve a presença de 32 adolescentes, com idade entre 16 á 19 anos, do sexo masculino e feminino, do 2* ano do ensino médio em uma escola pública do estado da Paraíba. Dito isso, na análise de conteúdo dos dados coletados na intervenção, foram analisadas duas categorias: verdade e mitos. A categoria “verdade” foi subdividida em duas subcategorias: “posso falar sobre tudo na terapia” e “Tudo que eu falar com Psicólogo é sigiloso”, já nos “Mitos” foram divididos em três subcategorias: “O psicólogo ler mentes”, “Terapia é só conversar” e “Psicólogo faz cura gay”. Assim, de maneira geral, os resultados encontrados neste estudo sugerem que após a desmistificação do papel do psicólogo irá facilitar a procura deste profissional por adolescentes que em muitos casos não buscavam ajuda para não serem rotulados socialmente. Espera-se que com esse estudo os adolescentes tenham um novo olhar sobre o profissional da psicologia, encontrando nele um lugar de fala e acolhimento, potencializando a procura e a saúde mental neste ambiente escolar.