A internet é amplamente integrada em nossas vidas e, apesar de oferecer vários benefícios, o uso excessivo e a exposição frequente a ela podem ter efeitos prejudiciais na saúde mental e física dos usuários. O presente trabalho, resultado de um projeto integrador construído no IFRN/Campus Parelhas, envolvendo as áreas de informática e filosofia, irá abordar alguns dos problemas relacionados ao uso da internet e mídias sociais, tais como: a ligação entre cyberbullying e a insatisfação com a autoimagem e o potencial fator de risco entre as redes sociais e os transtornos alimentares. A pesquisa objetiva contribuir com a caracterização e o combate a tais fatores, alertando sobre suas consequências e sintomas, e também promovendo ações que possam mitigá-los. A etapa da pesquisa referente às consequências do cyberbullying e aos sintomas dos transtornos alimentares foi desenvolvida por meio da revisão bibliográfica de obras como CyberBullying: um guia para pais e educadores, de Luís Fernandes, Sônia Seixas e Tito de Morais; Dominando Anorexia: experiências e desafios enfrentados por adolescentes e seus familiares, de autoria de Christine Halse, Anne Honey e Desiree Boughtwood; o artigo Transtornos Alimentares: uma revisão dos aspectos etiológicos e das principais complicações clínicas, de Cristiane Costa Carmo, Priscila Moreira de Lima Pereira, Ana Paula Carlos Cândido etc. O cyberbullying pode levar ao isolamento social, à baixa autoestima, insatisfação com o corpo e à ansiedade. E a exposição frequente a imagens corporais idealizadas nas mídias sociais pode influenciar a percepção do sujeito acerca do próprio corpo, ocasionando os transtornos alimentares. Não obstante, a internet e as mídias sociais podem contribuir com o enfrentamento desses problemas, propondo intervenções que visem melhorar a autoimagem e a autoestima das vítimas de cyberbullying e fornecendo informações acerca do tratamento e profissionais especializados em transtornos alimentares. Esses serão alguns dos fatores analisados neste trabalho.