RESUMO Na presente conjuntura mundial, foi vivenciado um momento pandêmico de enfermidades pelo coronavírus (COVID-19), provocando uma crise internacional sem precedentes em todos as esferas da sociedade, principalmente no âmbito da saúde. Foram muitas vidas ceifadas em todas as partes do mundo, gerando pânico e mudanças de comportamento nos indivíduos. Entre as medidas de proteção contra a disseminação de contágio do coronavírus a exigência do distanciamento e isolamento social preventivo e obrigatório culminou com a suspensão das aulas presenciais em todos os níveis de ensino. Neste cenário foi evidenciada sobremaneira, a importância da afetividade e das vivências entre educandos e educadores. O interesse pelo tema “Afetividade e vivência na educação infantil em tempos de pandemia do covid-19” decorre da experiência desta pesquisadora enquanto professora do município de Teresina. O contato com as diversas personalidades de docentes e alunos, as dificuldades “do afetar à distância” e os novos desafios enfrentados por alunos e professores no contexto pandêmico, inquietaram-me no sentido de procurar respostas para os dilemas do novo cotidiano escolar. Pretende-se testar a hipótese de que o afeto interfere diretamente no processo de aprendizagem dos educandos da educação infantil. A pesquisa justifica-se pela necessidade de entender o panorama das relações entre professores e alunos focados na afetividade e nas vivências de cada indivíduo. Acredita-se que esta pesquisa trará contribuições epistemológicas quanto à compreensão de aspectos ainda poucos conhecidos ou abordados nessa área de estudo, como as noções de afetividade e difusão do termo Vigotkyano “perigivânie” no contexto educacional atual.