E comum se ouvimos falar das dificuldades apresentadas pelos alunos surdos em aprender Matemática, isso se dá muitas vezes pela falta de significado, ou até mesmo pelas abstrações que essa disciplina carrega. Crianças com deficiência auditiva precisam de imagens para aprender o universo dos números. E elas aprendem de forma diferente. Diante desse cenário, os professores devem se dispor das diversas facetas de sala de aula e criar artifícios para reverter esse quadro e dá significado para a Matemática escolar. Corroborando com essa prática o presente artigo tem o objetivo de apresentar o referencial teórico Modelo dos Campos Semânticos – MCS, proposto por Lins (1992, 1999, 2001, 2012) e, presente em Silva (2003). Pensamos nesse artigo, como um primeiro contato com a teoria, por isso apresentaremos as noções de conhecimento, significado, produção de significado e objeto. Acreditamos que o Modelo dos Campos Semânticos pode possibilitar uma leitura da sala de aula que permite realizar observações, com relação às dificuldades dos alunos, suas produções de significados distintas e, a possibilidade de compartilhamento de suas respectivas produções. Vemos nessa teoria uma possibilidade de aproximar a pesquisa com as práticas de sala de aula.