O presente artigo permeia-se em reflexões acerca das relações que se estabelecem na educação infantil e emerge da valorosa experiência durante o período de Estágio Supervisionado I – Educação Infantil no curso de Pedagogia na Universidade Nilton Lins, ocorrida em uma escola pública que ofertava a modalidade Educação Infantil, na cidade de Manaus, no decorrer do ano de 2021. Concomitantemente aos estudos e observações, foi possível perceber o quanto a mediação docentes entre conhecimento, saberes e aprendizagem das crianças envolvem-se nesse ambiente escolar e criam vínculos em prol de uma educação humanizada e promotora das interações sociais. Nesse sentido, a pesquisa tem como objetivo geral o de investigar o papel da afetividade em âmbito escolar e sua relação entre professor/criança na educação infantil. E, para realizá-la, elaboramos uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, feita através do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meio escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web, sites, buscando entender o que alguns autores compreendem e delineiam teoricamente acerca das contribuições significativas da relação afetiva para o processo de aprendizagem. Os autores que embasaram essa pesquisa foram: nos estudos de La Taille (1992), Castro (2018), Wallon (2007), De Paula e Faria (2010) entre outros. Como resultado, percebemos ser necessário que o educador compreenda que a afetividade não diz respeito apenas aos gestos de carinhos e atenção, mas também em escuta, acolhimento e manifestações das emoções que ultrapassam o contato físico permeando o lado cognitivo em desenvolvimento da criança e melhoria das relações de interação, enaltecendo o valor afetivo e social, bem como as contribuições em oportunizar uma cultura de paz e ambiente afetivo.