Diante do cenário de pandemia mundial provocada pela Covid-19, a Universidade Aberta à Maturidade (UAMA), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB – campus I), suspendeu todas as suas atividades presenciais de forma prioritária, em relação aos demais setores da instituição, tendo em vista a faixa etária de seus alunos e sua condição como parte de um dos grupos de risco mais vulneráveis ao contágio pelo coronavírus. Essa circunstância nos motivou, como professora do curso de inglês da UAMA, a seguir proporcionando experiências de aprendizagem aos alunos idosos. Neste sentido, o nosso objetivo neste estudo de abordagem qualitativa interpretativista (DENZIN; LINCOLN, 2006) é relatar a experiência de ensino-aprendizagem de inglês na UAMA na modalidade remota à luz das contribuições teóricas de: Silveira (2020), Porto (2018), Machado, Chaves e Oliveira (2009) e Oliveira (2001), no que diz respeito ao ensino-aprendizagem de inglês para idosos; Moreira e Schlemmer (2020) e Santos, Lima e Sousa (2020), com relação à modalidade de ensino remoto; Freire (2001; 2007; 2015) e Liberalli (2020), quanto às possibilidades da construção do “inédito viável”, dentre outros. Como principais resultados observados a partir dessa experiência de aprendizado de inglês na modalidade remota, verificamos que, além de proporcionarmos oportunidade de desenvolvimento das capacidades de comunicação e interação social (sobretudo em razão do contexto de distanciamento social que se fez necessário), foram desenvolvidos novos saberes relacionados ao letramento digital dos alunos que favoreceu uma maior autonomia no aprendizado da língua-alvo, e, principalmente, um maior senso de pertencimento e inclusão social.