“APRENDIZAGENS ESSENCIAIS” NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: É POSSÍVEL DEFINIR O QUE É ESSENCIAL PARA O OUTRO?
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Sob o argumento de definir um conjunto de aprendizagens que sejam necessárias e, mais que isso, essenciais ao alunado, interpretamos tais proposições como estratégias político-discursivas para controlar, direcionar, orientar uma dada formação a partir das competências desenvolvidas no documento. Ademais, temos entendido que tais ações estabelecem a priori um perfil discente, fixam uma suposta representação de sujeito e tencionam um determinado projeto de sociedade no qual esse aluno será inserido. Uma dinâmica de subjetivação curricular que tenta fechar a significação em nome do outro: um currículo para o outro; um conhecimento para o outro; uma aprendizagem que seja essencial para o outro; uma sociedade que vislumbro para o outro. Para adensar tal discussão, como aporte teórico-estratégico, nos apoiamos nas perspectivas pós-estruturais e pós-fundacionais segundo os pressupostos de Ernesto Laclau, Chantal Mouffe e Jacques Derrida. 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