Uma vez que a sociedade tem necessitado de uma mudança quando nos referimos ao processo educacional, destaca-se a necessidade de, enquanto professores buscarmos a atenção dos alunos, para instigá-los a seguir no caminho proporcionado pela escola, ratificando o papel desta, enquanto um lugar que desenvolve o senso crítico de seus membros. O ensino baseado única e exclusivamente no tradicionalismo, sem busca pelo protagonismo estudantil e tecnologia, em pleno século XXI, tornou-se obsoleto e entediante para os estudantes. Diante dessa realidade, cabe ao professor, durante o esboço de suas aulas, encontrar ferramentas que possibilitem ao aluno, fixar melhor o conteúdo a ser ministrado, surgem então os recursos didáticos, que não são nada mais, nada menos do que mecanismos encontrados pelos docentes de tornar suas exposições mais didáticas, fugindo da utilização apenas do livro didático, em virtude da superficialidade destes, ao tratar de temas que são de extrema importância para a vida estudantil e profissional dos alunos. Propiciar um confronto entre a teoria, elencada no livro didático com a realidade sob a qual o aluno se encontra inserido, de fato, é uma a forma de tentar fazer com que o objeto de estudo se aproxime, consideravelmente, do aluno, contribuindo para uma consolidação do processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, apresentaremos uma revisão de literatura sobre as metodologias ativas e os desafios acerca do ensino de geopolítica com o intuito de entender a dinâmica adotada por esses termos, dentro do cenário educacional. Por fim, relatamos e refletimos nossa experiência se utilizando do uso de geotecnologias para uma análise do espaço geográfico europeu, relacionando-o com o conflito entre Rússia e Ucrânia, por meio do projeto da Apple Education, utilizando a plataforma do Flightradar24 nas aulas de Geografia do Colégio Motiva, escola da rede privada da cidade de Campina Grande – PB.